segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

PONTE GIRATÓRIA OU 12 DE SETEMBRO


        Ponte Giratória era uma antiga ponte do Recife PE rodo-ferroviária, que tinha a sua estrutura central montada sobre uma coluna pivotante, e que servia para liberar a navegação no Rio Capibaribe. Seu nome deve-se a sua característica, de ser uma ponte com mecanismo giratório.
A razão de sua construção era justamente deixar passar as embarcações veleiras e, ao mesmo tempo, permitir a ligação do bairro de São José e o do Recife, na foz do Rio Capibaribe. Sua construção iniciou-se em 1920 e foi inaugurada em 5 de dezembro de 1923, funcionando até a década de 1970, quando, tendo suas engrenagens danificadas e já não comportando o volume viário sobre ela, e também não havendo mais movimento de embarcações, foi desmontada e em seu lugar foi construída uma ponte de concreto, fixa, que recebeu o nome de Ponte 12 de setembro.
A ponte era formada por três lances: dois fixos, em suas cabeceiras, e um central, giratório. O giro do lance central permitia a passagem de barcos veleiros pelas duas aberturas criadas, que se dirigiam ou saíam dos cais fluviais do Recife, como o Cais da Alfândega.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

PONTE BUARQUE DE MACEDO

        A mais extensa do centro do Recife (283,3m), a ponte foi concluída em 1890, essa ponte fica sobre a junção dos rios Capibaribe e Beberibe, quase na foz comum de ambos no Oceano, liga os bairros de Santo Antônio e do Recife, entre a praça da República e a semi-circular do Apolo. Foi mandada construir pelo ministro da agricultura, conselheiro Dr. Manuel Buarque de Macedo.
Em 16 de janeiro de 1882 foram iniciados os trabalhos da construção da ponte pelo engenheiro Antônio Vicente do Nascimento Feitosa, autor do projeto; mas foram tão prolongados, em virtude de sucessivas interrupções, que somente depois de decorridos quase nove anos é que os mesmos terminaram, sendo a ponte aberta em 20 de outubro de 1890. Assentada sobre dois muros de encontro a onze pilares de tijolo externamente revestidos de cantaria, e levantados sobre uma base geral de concreto, de pedra e cimento, tudo de sólida e boa construção.
       A superestrutura é toda de ferro, composta de seis vigas unidas por forte travejamento, sobre o qual assenta o tabuleiro onde existe uma passagem central para veículos e animais, com 7,42 m de largura, e dois passeios laterais para peões, com 3,44m cada um. O leito central é calçado de paralelepípedos de pedra, e os laterais ladrilhos de mosaico hamburguês, de um excelente efeito.

O gradil da ponte é de ferro fundido, e forma doze lanços distintos, unidos por treze elegantes pilastras, sobre as quais se erguem as colunas que recebem os globos de iluminação. As pilastras têm em suas bases exteriores as antigas armas de Pernambuco, conferidas pelo príncipe João Maurício de Nassau, governador do Brasil holandês, no século XVII.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

PONTE MAURÍCIO DE NASSAU


A Ponte Maurício de Nassau é uma ponte do Recife e e interliga os bairros do Recife e Santo Antônio e Foi a primeira ponte de grande porte do Brasil. O projeto da ponte teve início em meados de 1630, mas recebia pressão de importantes empreendedores que tinham sua renda focada na interligação da ilha com o resto da cidade. A ilha seguia superlotada e seus terrenos começavam a desvalorizar. A lentidão no transporte e a falta de água na ilha deram a força necessária para o projeto prosseguir. Oito anos depois, iniciou-se os estudos para dar inicio a construção. Em 1630 o então Conde de Nassau ordenou a construção de um pilar de pedra com 12 metros de comprimento para analisar a força da correnteza e demonstrar publicamente seu interesse na construção da ponte. Em 1641 abriu-se edital para convocar construtores interessados.
Venceu a concorrência o judeu e arquiteto Baltazar de Affonseca, assegurando que terminaria a ponte dentro de um prazo de dois anos. Em 1642 iniciou-se a obra, já com quinze pilares construídos. Mas logo no ano seguinte a obra teve de ser paralisada. Com medo de ser humilhado, o Conde de Nassau toma a frente da construção e investe dinheiro próprio no projeto. Faltando ainda dez pilares de pedra e o orçamento estourado, o conde resolve usar madeira resistente à água ao invés de pedra. A ponte é então inaugurada em 28 de fevereiro 1644 com o nome de Ponte do Recife. Parte em pedra, parte em madeira, a Ponte do Recife tinha o dobro do tamanho da atual indo do atual cruzamento da Av. Marquês de Olinda com a rua Madre de Deus até o atual cruzamento das ruas 1° de Março e Imperador D. Pedro II. Ganhando o título de primeira ponte de seu porte do Brasil. E por ainda está em funcionamento é a mais antiga.
 Nas suas extremidades foram construídos dois arcos por ordem do Conde de Nassau, dos quais um deles tinha porta que podia se fechar. O que ficava do lado do Bairro do Recife chama-se Arco da Conceição e o que ficava na outra extremidade, Arco de Santo Antônio. A ponte tinha uma parte levadiça, responsável por um acidente que derrubou cerca de dezesseis pessoas no Rio Capibaribe. Em 1683 a ponte passa por sua primeira reforma, mas ainda mantem os dois arcos de pedra. Em 1742 acontece uma reforma ainda maior remodelando a ponte, mas ainda aproveitando os pilares de pedra e madeira. Os arcos são também reformados e recebem as imagens dos santos católicos que dão o nome de cada um. Também é construída ua série de pequenos estabelecimentos comerciais, provavelmente para, junto com um também provável pedágio, custear a manutenção da ponte.
 Mesmo com várias reformas entre os anos de 1683 e 1742 a estrutura precária não aguenta e cede em 5 de Outubro de 1815. Uma nova ponte começou a ser construída, agora de ferro. Foi inaugurada em 7 de setembro de 1865 recebendo o nome de Ponte 7 de Setembro. Mais elegante, mais larga e forte, porem o material mal escolhido foi rapidamente corroído pela ferrugem. Ainda assim detinha os dois arcos, porem, por conta do transito, ordenou-se a demolição de ambos, o da Conceição, em 1913, e o de Santo Antônio em 1917. Só foi em 18 de Dezembro de 1917, cento e oitenta e sete anos depois, que inaugurou-se a Ponte Maurício de Nassau, homenageando o seu construtor. Em 30 de Março de 1920 Manuel Boba responsável por uma das últimas grandes reformas, troca todo o calçamento da ponte e encomenda as quatro estátuas de bronze de três metros de altura da Fundição Val d'Ornes, na França dando à ponte o aspecto geral que têm hoje.
1642-1861: Ponte do Recife
1861-1917: Ponte 7 de setembro
1917- Atual: Ponte Maurício de Nassau.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

PONTE DO LIMOEIRO


        Liga o bairro do recife ao de Santo Amaro, e tem este nome porque em seu início servia como sustento da linha férrea da Great Western que ligava o Recife à cidade de Limoeiro datada de 1881. Após a desativação da linha férrea, foi modificada para ponte rodoviária e inaugurada em 30 de julho de 1966.
       É a última ponte sobre o Rio Beberibe antes de sua confluência com o Rio Capibaribe.
Na cabeceira oeste da ponte de Limoeiro tem início a Avenida Norte, que foi desenvolvida no trajeto da linha férrea que por ali passava. Próximo à cabeceira leste está edificado o Forte do Brum.


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

PONTE DA BOA VISTA UM MARCO NA NOSSA HISTÓRIA


PONTE DA BOA VISTA

       
    Ponte da Boa Vista é uma ponte recifense sobre o Rio Capibaribe, ligando a Rua Nova, no bairro de Santo Antônio, à Rua da Imperatriz Teresa Cristina, no bairro da Boa Vista.A primeira ponte foi construída em local diferente ao da hoje existente. Foi construída em sete semanas, toda em madeira.
No Século XVIII, o então governador da província de Pernambuco Henrique Luís Pereira Freire (que governou a província entre 1737 e 1746) mandou derrubar a antiga ponte e construir outra, também em madeira, no local da hoje existente.
O engenheiro Antônio Bernardino Pereira do Lago a reconstruiu em 1815, colocando gradis de ferro e calçamento de seixos irregulares e construiu varandas, onde foram colocados bancos. Com projeto do engenheiro Francisco Pereira Passos, a ponte foi reconstruída em agosto de 1874, por ordem do então governador da província, Henrique Pereira de Lucena, futuro Barão de Lucena. Esse novo projeto deu feições mais modernas à ponte. Seu formato é o que hoje ela apresenta. Feita em ferro batido (importado da Inglaterra), a ponte apresenta pequenos ladrilhos que se encaixam em forma de losangos.
Nas décadas de 1940 e 1950, a ponte servia de passarela para que os recifenses ali desfilassem, sob a vigilância das câmeras de fotógrafos, que ofereciam suas fotografias. Foi parcialmente destruída em duas enchentes do Rio Capibaribe, em 1965 e 1966, tendo sido restaurada em 1967, na gestão do prefeito Augusto Lucena. Essa restauração a descaracterizou  e a obra foi embargada pelo IPHAN, embora tardiamente, quando o trabalho já estava praticamente concluído.
Destacam-se, na arquitetura da ponte, as quatro pilastras metálicas, duas em cada extremidade, todas com o brasão imperial no alto. E em todas elas há datas e dísticos em relevo, que são uma síntese da história de Pernambuco e do Brasil.
É a ponte mais típica da paisagem urbana recifense, mandada construir por Maurício de Nassau, em 1640.Concluída em apenas sete semanas, no ano de 1644, a ponte, inicialmente de madeira, já passou por diversas reformas, sendo toda em ferro batido. Está localizada entre as ruas Nova, em Santo Antônio, e Imperatriz, na Boa Vista. Essa ponte surgiu quase que simultaneamente à primeira, que corresponde, hoje à Ponte Maurício de Nassau, apesar de atualmente não ter a mesma configuração. Em1876 foi edificada a ponte com as características atuais. A Ponte da Boa Vista foi adquirida na Inglaterra pelo Governador da Província Henrique de Lucena, que viria a se tornar o Barão de Lucena.


sábado, 26 de setembro de 2015

PONTE DUARTE COELHO


       A Ponte Duarte Coelho Interliga duas avenidas, a Guararapes e a Conde da Boa Vista. Atendia aos serviços ferroviários, inaugurados em 1868, que se estendiam até o subúrbio de Caxangá. 
    Foi construído em concreto armado em 1943. A ponte foi construída originalmente em 1868, pela companhia Brazilian Company Limited. A sua estrutura era completamente metálica e servia como suporte ao transporte ferroviário de trens urbanos. Em 1915 foi desativada pelo seu mau estado de conservação e no mesmo ano, iniciou-se a construção da ponte que a substituiria.
   A segunda ponte foi construída na gestão do prefeito Novaes Filho, sua inauguração ocorreu em 1943, e tem sua estrutura em concreto armado. Foi destinada ao tráfego de carros e está em funcionamento até hoje. 
   Ela também é ponto de apoio no desfile do Galo da Madrugada que passa próximo a ela, saindo da Rua do sol e seguindo pela Avenida Guararapes. Todos os anos, nesse desfile, é erguida uma escultura do galo sobre a ponte.