A mais extensa do
centro do Recife (283,3m), a ponte foi concluída em 1890, essa ponte fica sobre
a junção dos rios Capibaribe e Beberibe, quase na foz comum de ambos no Oceano,
liga os bairros de Santo Antônio e do Recife, entre a praça da República e a
semi-circular do Apolo. Foi mandada construir pelo ministro da agricultura, conselheiro
Dr. Manuel Buarque de Macedo.
Em
16 de janeiro de 1882 foram iniciados os trabalhos da construção da ponte pelo
engenheiro Antônio Vicente do Nascimento Feitosa, autor do projeto; mas foram
tão prolongados, em virtude de sucessivas interrupções, que somente depois de
decorridos quase nove anos é que os mesmos terminaram, sendo a ponte aberta em
20 de outubro de 1890. Assentada sobre dois muros de encontro a onze pilares de
tijolo externamente revestidos de cantaria, e levantados sobre uma base geral
de concreto, de pedra e cimento, tudo de sólida e boa construção.
A
superestrutura é toda de ferro, composta de seis vigas unidas por forte
travejamento, sobre o qual assenta o tabuleiro onde existe uma passagem central
para veículos e animais, com 7,42 m de largura, e dois passeios laterais para
peões, com 3,44m cada um. O leito central é calçado de paralelepípedos de
pedra, e os laterais ladrilhos de mosaico hamburguês, de um excelente efeito.
O
gradil da ponte é de ferro fundido, e forma doze lanços distintos, unidos por
treze elegantes pilastras, sobre as quais se erguem as colunas que recebem os
globos de iluminação. As pilastras têm em suas bases exteriores as antigas
armas de Pernambuco, conferidas pelo príncipe João Maurício de Nassau, governador
do Brasil holandês, no século XVII.
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