VAL GUIA TUR é um blog de informação turísticas, além de apresentar um conteúdo de abordagem dinâmica de Pernambuco, trás curiosidades, fotos, vídeos e muito mais. Venha conhecer nossas riquezas culturais! "A maior riqueza de um homem é o conhecimento". Meu nome é Edvaldo Tavares Pessoa - Aluno do Curso Técnico de Turismo pela Faculdade Joaquim Nabuco. Contato: (81) 984021151. Email - val_gungape@hotmail.com. Facebook - Val Tavares.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
PONTE DA BOA VISTA
Ponte da Boa Vista é uma ponte recifense sobre o Rio Capibaribe, ligando a Rua Nova, no bairro de Santo Antônio, à Rua da Imperatriz Teresa Cristina, no bairro da Boa Vista.A primeira ponte foi construída em local diferente ao da hoje existente. Foi construída em sete semanas, toda em madeira.
No Século XVIII, o então governador da província de Pernambuco Henrique Luís Pereira Freire (que governou a província entre 1737 e 1746) mandou derrubar a antiga ponte e construir outra, também em madeira, no local da hoje existente.
O engenheiro Antônio Bernardino Pereira do Lago a reconstruiu em 1815, colocando gradis de ferro e calçamento de seixos irregulares e construiu varandas, onde foram colocados bancos. Com projeto do engenheiro Francisco Pereira Passos, a ponte foi reconstruída em agosto de 1874, por ordem do então governador da província, Henrique Pereira de Lucena, futuro Barão de Lucena. Esse novo projeto deu feições mais modernas à ponte. Seu formato é o que hoje ela apresenta. Feita em ferro batido (importado da Inglaterra), a ponte apresenta pequenos ladrilhos que se encaixam em forma de losangos.
Nas décadas de 1940 e 1950, a ponte servia de passarela para que os recifenses ali desfilassem, sob a vigilância das câmeras de fotógrafos, que ofereciam suas fotografias. Foi parcialmente destruída em duas enchentes do Rio Capibaribe, em 1965 e 1966, tendo sido restaurada em 1967, na gestão do prefeito Augusto Lucena. Essa restauração a descaracterizou e a obra foi embargada pelo IPHAN, embora tardiamente, quando o trabalho já estava praticamente concluído.
Destacam-se, na arquitetura da ponte, as quatro pilastras metálicas, duas em cada extremidade, todas com o brasão imperial no alto. E em todas elas há datas e dísticos em relevo, que são uma síntese da história de Pernambuco e do Brasil.
É a ponte mais típica da paisagem urbana recifense, mandada construir por Maurício de Nassau, em 1640.Concluída em apenas sete semanas, no ano de 1644, a ponte, inicialmente de madeira, já passou por diversas reformas, sendo toda em ferro batido. Está localizada entre as ruas Nova, em Santo Antônio, e Imperatriz, na Boa Vista. Essa ponte surgiu quase que simultaneamente à primeira, que corresponde, hoje à Ponte Maurício de Nassau, apesar de atualmente não ter a mesma configuração. Em1876 foi edificada a ponte com as características atuais. A Ponte da Boa Vista foi adquirida na Inglaterra pelo Governador da Província Henrique de Lucena, que viria a se tornar o Barão de Lucena.
sábado, 26 de setembro de 2015
PONTE DUARTE COELHO
A Ponte Duarte Coelho Interliga duas avenidas, a Guararapes e a Conde da Boa Vista. Atendia aos serviços ferroviários, inaugurados em 1868, que se estendiam até o subúrbio de Caxangá.
Foi construído em concreto armado em 1943. A ponte foi construída originalmente em 1868, pela companhia Brazilian Company Limited. A sua estrutura era completamente metálica e servia como suporte ao transporte ferroviário de trens urbanos. Em 1915 foi desativada pelo seu mau estado de conservação e no mesmo ano, iniciou-se a construção da ponte que a substituiria.
A segunda ponte foi construída na gestão do prefeito Novaes Filho, sua inauguração ocorreu em 1943, e tem sua estrutura em concreto armado. Foi destinada ao tráfego de carros e está em funcionamento até hoje.
Ela também é ponto de apoio no desfile do Galo da Madrugada que passa próximo a ela, saindo da Rua do sol e seguindo pela Avenida Guararapes. Todos os anos, nesse desfile, é erguida uma escultura do galo sobre a ponte.
Foi construído em concreto armado em 1943. A ponte foi construída originalmente em 1868, pela companhia Brazilian Company Limited. A sua estrutura era completamente metálica e servia como suporte ao transporte ferroviário de trens urbanos. Em 1915 foi desativada pelo seu mau estado de conservação e no mesmo ano, iniciou-se a construção da ponte que a substituiria.
A segunda ponte foi construída na gestão do prefeito Novaes Filho, sua inauguração ocorreu em 1943, e tem sua estrutura em concreto armado. Foi destinada ao tráfego de carros e está em funcionamento até hoje.
Ela também é ponto de apoio no desfile do Galo da Madrugada que passa próximo a ela, saindo da Rua do sol e seguindo pela Avenida Guararapes. Todos os anos, nesse desfile, é erguida uma escultura do galo sobre a ponte.
domingo, 20 de setembro de 2015
Ponte 06 de Março
A Ponte 06 de Março, mais conhecida como Ponte Velha, é uma ponte da cidade do Recife, liga o bairro de São José ao Cais José Mariano, no bairro da Boa Vista. A ponte primitiva ponte foi construída nos tempos de Nassau e reconstruída em 1921. No local onde está erguida a ponte houve outra ponte, a segunda construída no Recife pelo conde Maurício de Nassau em 1643, a Ponte da Boa Vista, que depois foi destruída e transferida para onde hoje se localiza.
Quando estava sendo implantado o saneamento do Recife, pelo engenheiro Saturnino de Brito, foi construída nova ponte no antigo lugar, para servir de apoio ao encanamento que cruzaria o Rio Capibaribe. Inaugurada em 06 de março de 1921, recebeu o nome em homenagem à data da Revolução Pernambucana de 1817. Apesar de o nome oficial ser Ponte 06 de Março, de ser conhecida como Ponte Velha, há na ponte, na cabeceira leste, junto à Casa da Cultura, uma placa com o nome: Ponte Nova.
sábado, 19 de setembro de 2015
PONTES DO CENTRO DA CIDADE
PONTE PRINCESA ISABEL
A Ponte Santa Isabel é uma das pontes urbanas do Recife sobre o Rio Capibaribe. É a última ponte sobre o rio Capibaribe, antes de sua junção com o Rio Beberibe, atrás do Palácio dos campos das Princesas Seu projeto original foi do engenheiro francês Louis Leger Vauthier e a construção feita a cargo do engenheiro inglês William Martineau
Foi a primeira ponte de ferro do Recife. Inaugurada em 1863, foi a primeira ponte em ferro da cidade. Liga a Rua da Aurora, no bairro da Boa Vista, à Rua do Sol, no bairro de Santo Antônio. Depois de um século, a estrutura de ferro foi substituída por concreto armado.
A Ponte Santa Isabel é uma das pontes urbanas do Recife sobre o Rio Capibaribe. É a última ponte sobre o rio Capibaribe, antes de sua junção com o Rio Beberibe, atrás do Palácio dos campos das Princesas Seu projeto original foi do engenheiro francês Louis Leger Vauthier e a construção feita a cargo do engenheiro inglês William Martineau
Foi a primeira ponte de ferro do Recife. Inaugurada em 1863, foi a primeira ponte em ferro da cidade. Liga a Rua da Aurora, no bairro da Boa Vista, à Rua do Sol, no bairro de Santo Antônio. Depois de um século, a estrutura de ferro foi substituída por concreto armado.
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
RECIFE PARA ESCOLHER O SÍMBOLO DA CIDADE, E AS PONTES GANHARAM DISPARADAS! SÃO 49 CONSTRUÇÕES DESSE TIPO.
PONTE DA BOA VISTA
Erguidas em estilos e épocas diferentes, as pontes do centro do recife compõe um belo cenário, encantado. Recortado por braços dos rios Capibaribe e Beberibe, o Recife tem nas suas Pontes muito mais do que um elo entre ilhas ou belos cartões-postais. Essas construções são também símbolos que marcaram a historia e têm uma profunda identificação com o cotidiano da cidade. Construídas com materiais e estilos arquitetônicos diferentes, as pontes do Recife (principalmente as do Centro) atraem olhares pela sua plástica, pelas historias de que foram palco e pelo papel que exercem na cidade, que, por ser tão dividida pelas águas, é considerada a Veneza Brasileira.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
RECIFE É A CIDADE COSMOPOLITA MAIS PROVINCIANA EM LINHA RETA DO MUNDO.
Recife sempre foi considerada a Capital do Nordeste, desde quando o nordeste "foi inventado", em meados do século 20. Antes disso, era considerada uma das cidades portuárias mais importantes do Brasil, ao longo do século 19. No período colonial, a província de Pernambuco era uma das principais forças econômicas da colônia portuguesa e, claro, Recife era o principal centro da província.
CONTRA O REGIME MILITAR
Dom Hélder Pessoa Câmara, nascido em 07 de fevereiro de 1909 no Ceará foi um bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife. Foi um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar no Brasil. Seu falecimento foi no dia 27 de agosto de 1999, em Recife PE. Fonte Wikipédia.
Rebeldia no Sangue
O espírito revolucionário contaminou o sangue dos Recifenses. A capital pernambucana seria palco de várias revoltas, como a Revolução de 1817 e a Confederação do Equador, de 1824. Nelas se destacaria a figura de Frei Caneca, religioso fuzilado por seus ideais libertários. Os mesmos ideais norteariam o trabalho de D. Hélder Câmara à frente da Arquidiocese de Olinda e Recife: sua voz calma e mansa foi o instrumento mais poderoso de combate às atrocidades cometidas pela ditadura militar no Brasil nos anos sessenta e setenta.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Olinda e Recife - Briga Entre Irmãs
De Olinda, avista-se Recife
A semente de desenvolvimento plantada pelos holandeses germinou em Recife. Pouco a pouco a cidade, lar de comerciantes e pequenos burgueses, chamados mascates, suplantaria a capital Olinda, lar dos tradicionais senhores de engenho. O ciúme entre as cidades irmãs culminou com a guerra dos mascates, em 1710.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Exército Brasileiro
A resistência dos portugueses à invasão holandesa foi tênue. Do litoral, apenas o porto era protegido por dois fortes (de São Jorge e de São Francisco) e ofereceu certa resistência. Daí os membros da resistência se refugiarem no interior, construindo o Arraial do Bom Jesus. Nesse local, onde hoje fica o sítio da Trindade, no bairro de Casa Amarela, os portugueses resistiram por cinco anos, até o dia 8 de junho de 1635. A partir daí, e durante a presença de Maurício de Nassau, a resistência portuguesa foi pouca ou nula. Com o retorno de Maurício de Nassau à Holanda e a cobrança de dívidas dos senhores de engenho por parte da Companhia das Índias Ocidentais, a elite pernambucana decidiu pegar em armas para expulsar os invasores, em um movimento chamado Insurreição Pernambucana. É interessante o fato de que este movimento não teve apoio formal da Coroa portuguesa, cujos diplomatas na época encontravam-se ocupados tentando vender o Nordeste brasileiro à Holanda, tendo como líder o senhor de engenho João Fernandes Vieira, o movimento conseguiu importantes vitórias frente aos Holandeses em 1645, no Monte das Tabocas (na cidade de Vitória de Santo Antão, a 45Km de Recife) e no Engenho de Casa Forte (no bairro de mesmo nome). Mas a vitória definitiva viria após as duas batalhas do Morro dos Guararapes (na vizinha cidade de Jaboatão dos Guararapes), em 1648 e 1649. Este local é hoje considerado o berço do exército brasileiro.
A retirada completa das tropas holandesas ainda seria demorada, somente a 27 de janeiro de 1654 os portugueses retomariam o controle de Recife. Em 6 de agosto de 1661, em troca de uma indenização de oito milhões de florins, os holandeses assinariam acordo em Portugal renunciando a qualquer pretensão sobre terras brasileiras.
A resistência dos portugueses à invasão holandesa foi tênue. Do litoral, apenas o porto era protegido por dois fortes (de São Jorge e de São Francisco) e ofereceu certa resistência. Daí os membros da resistência se refugiarem no interior, construindo o Arraial do Bom Jesus. Nesse local, onde hoje fica o sítio da Trindade, no bairro de Casa Amarela, os portugueses resistiram por cinco anos, até o dia 8 de junho de 1635. A partir daí, e durante a presença de Maurício de Nassau, a resistência portuguesa foi pouca ou nula. Com o retorno de Maurício de Nassau à Holanda e a cobrança de dívidas dos senhores de engenho por parte da Companhia das Índias Ocidentais, a elite pernambucana decidiu pegar em armas para expulsar os invasores, em um movimento chamado Insurreição Pernambucana. É interessante o fato de que este movimento não teve apoio formal da Coroa portuguesa, cujos diplomatas na época encontravam-se ocupados tentando vender o Nordeste brasileiro à Holanda, tendo como líder o senhor de engenho João Fernandes Vieira, o movimento conseguiu importantes vitórias frente aos Holandeses em 1645, no Monte das Tabocas (na cidade de Vitória de Santo Antão, a 45Km de Recife) e no Engenho de Casa Forte (no bairro de mesmo nome). Mas a vitória definitiva viria após as duas batalhas do Morro dos Guararapes (na vizinha cidade de Jaboatão dos Guararapes), em 1648 e 1649. Este local é hoje considerado o berço do exército brasileiro.
A retirada completa das tropas holandesas ainda seria demorada, somente a 27 de janeiro de 1654 os portugueses retomariam o controle de Recife. Em 6 de agosto de 1661, em troca de uma indenização de oito milhões de florins, os holandeses assinariam acordo em Portugal renunciando a qualquer pretensão sobre terras brasileiras.
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Os Holandeses em Pernambuco
Os Holandeses em Pernambuco
A cultura açucareira na capitania se desenvolvia depressa, riquezas se instalavam em Olinda, tanta fartura, chamou a atenção dos Holandeses, que nos séculos XVI e XVII se dedicavam a práticas variadas tais como comércio, pirataria e invasões em geral. Foi assim que em 1630, 70 navios, 7000 homens e 200 canhões desembarcaram na costa pernambucana, na praia de Pau Amarelo ao norte de Olinda. Como primeira providência para enfraquecer os portugueses, incendiaram Olinda em 1631.Então com a capital destruída, onde se estabelecer? Para os holandeses, certamente nada lembrava mais a terra natal que o povoadozinho do porto, já rebatizado de Recife. Naturalmente, para acomodar a nova corte, mais espaço teria de ser ganho as águas. E assim drenaram-se rios, aterraram-se mangues, construíram-se pontes.
O principal artífice desta transformação chegaria ao Brasil em 1637: o Príncipe Johann Mauritius van Nassau-Siegen (Maurício de Nassau), comandante das tropas holandesas e governador-geral da província. Tomado de amores pelo lugar, decidiu construir seu sonho pessoal de cidade: a Cidade Maurícia, projetada pelo arquiteto Pieter Post, irmão do pintor Frans Post. A primeira ponte foi construída em 1643, chamada de Ponte Nassau e depois várias outras pontes foram construídas (hoje são 39, só no centro) dois palácios, igrejas e ruas. Só que a idéia da Companhia das Índias Ocidentais não era bem transformar Recife em uma metrópole, e sim conseguir lucros com as plantações de cana-de-açúcar. Daí uma certa irritação com Maurício de Nassau, o que resultou no seu chamado de volta à Holanda, em 1644. Sem Maurício de Nassau, cessaram as festas, os saraus e os empréstimos, e começaram as cobranças de dívidas. Os portugueses acharam, então, que hora de expulsar os invasores.
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